Dia Internacional do Idoso sensibiliza a sociedade para as questões do envelhecimento


Elderly Man and Woman on Couch in Nursing Home

Em 1991, por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), foi criado em 1º de outubro, o Dia Internacional do Idoso. Essa data tem como objetivo reconhecer o desenvolvimento inclusivo, equitativo e igualitário, sensibilizar a sociedade mundial para as questões do envelhecimento, destacando a necessidade de proteção e de cuidados para com essa população.

Essa data é uma oportunidade de reflexão e discussão sobre os direitos da pessoa idosa, sobre o caminho que estamos seguindo rumo a uma população de idosos, se estamos ou não preparados para este evento que é inevitável, quais são as mudanças que precisam ocorrer para garantir o progresso da população e a qualidade de vida acima dos 60 anos.

Nos chama a atenção para a implementação de políticas públicas de saúde nos âmbitos nacionais, estaduais e municipais, objetivando garantir o bem-estar e a dignidade à essa população. Bem como profissionais preparados na área da gerontologia, com a compressão da pessoa idosa como um todo, não só no que se refere às necessidades de cuidados com a saúde, mas com a combinação de cuidados que visem suas necessidades biológicas, sociais, psicológicas, espirituais e demais aspectos que englobam o envelhecimento normal ou senescência e o envelhecimento patológico ou senilidade.

Com o crescimento da população idosa, prolificam-se os desafios, como discriminação; acesso à educação; longevidade; boa saúde física e mental; participação na sociedade; combate a negligência, desrespeito, abuso, maus tratos e violência contra o idoso.

Também é uma oportunidade para que as pessoas lembrem que a idade chega para todos, e que o impacto de uma população envelhecida também afeta a todos.

A data então conscientiza a todas as populações sobre a real importância das mudanças de atitudes com a pessoa idosa, sobre a forma de enxergar o envelhecimento humano e de buscar estratégias que concretizem essas necessidades e atendam a essas demandas. Fazer com que as pessoas possam envelhecer com segurança e dignidade colaborando com a vida econômica, política e social do seu país até seus últimos anos de vida.

Os idosos não podem ser vislumbrados uma população a parte, todos nós nos desenvolvemos e envelhecemos diariamente e isso requer aprender a conviver com os outros e com nós mesmos em todos os ciclos de vida.

Autores:

Cristiano Caveião é professor do Curso de Tecnologia em Gerontologia – Cuidado ao Idoso do Centro Universitário Internacional Uninter.

Fabiana da Silva Prestes é professora do Curso de Tecnologia em Gerontologia – Cuidado ao Idoso do Centro Universitário Internacional Uninter.