Laboratório da AAPI aumenta atendimentos e se consolida no Programa Nacional de Qualidade


Inaugurado no segundo semestre de 1993, o Laboratório de Análises Clínicas da AAPI completou 28 anos de atividades em 2021, com números expressivos de atendimentos, monitoramento constante da qualidade e a conquista do reconhecimento em Boas Práticas de Controle de Produtos para Saúde em Produtos para Diagnóstico, devidamente registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Há 12 anos o Laboratório da AAPI integra o Programa Nacional de Controle de Qualidade – PNCQ, órgão responsável por Certificações e Acreditações, desenvolvido para laboratórios brasileiros, latino-americanos, europeus e africanos, atestando a exatidão dos laudos laboratoriais.

Exames

Constantemente são realizados investimentos em equipamentos de tecnologia de ponta. O laboratório da AAPI disponibiliza uma estrutura que envolve desde os exames clínicos mais comuns; hemograma, glicose, colesterol, fezes, urina, triglicérides, ácido úrico etc., até os mais complexos como TSH (Tireoide), hormônios, teste de Covid, Chikungunya, Zika vírus, exames moleculares (diagnósticos de doenças infecciosas, oncológicas e mutações genéticas), exame de paternidade (DNA), dentre outros. São mais de 200 tipos de exames.

A Associação concretiza 12 mil exames laboratoriais/mês e conta com uma equipe formada por cinco bioquímicas, treze técnicos e cinco atendentes, além de uma gerência e três diretores somente para o atendimento da área de saúde, recentemente estendido ao período noturno diante do aumento do número de associados, sobretudo os trabalhadores da ativa que fazem parte da categoria de associados Premium. Na AAPI todas as consultas médicas são gratuitas e os exames no laboratório são a preços especiais.

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AAPI reforça importância da doação de sangue

Saiba os procedimentos para ser voluntário e salvar vidas

O dia 25 de novembro é considerado o Dia Internacional do Doador de Sangue. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o melhor percentual para doadores para qualquer país, esteja entre 3,5% e 5% de sua população.

No Brasil, onde há quase sempre índices baixos, o estoque reduzido afeta a quantidade de procedimentos realizados e suspende cirurgias e transplantes e compromente a qualidade do atendimento aos pacientes com distúrbios hematológicos, crônicos e agudos.

Em Minas Gerais a Fundação Hemominas adota critérios para avaliar quem se encontra ou não apto a doar sangue.

Com o objetivo de estimular a doação de sangue entre os milhares de associados, a AAPI buscou informações junto a Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz e FSFX – Fundação São Francisco Xavier para divulgar em seus meios de comunicação internos. Saiba quais são os principais mitos em torno da doação de sangue. O assunto também será tema do podcast Rádio AAPI da próxima semana.

Mitos e verdades

  1.  Quem doa sangue uma vez tem que continuar doando pelo resto da vida?

Não. A doação de sangue não é vitalícia. O doador tem total liberdade para decidir quando e se tem interesse em doar.

  1.  A doação “engrossa” o sangue, entupindo as veias?

Não. A doação de sangue não causa nenhum prejuízo à saúde do doador.

  1.  A doação faz o sangue “afinar”, “virar água”, provocando anemia?

Não. O candidato a doação de sangue é avaliado antes de doar, com exames de sangue e avaliação clínica, para evitar que a doação cause algum mal ao doador. Aqueles com taxas baixas de hematócrito são impedidos de doar.

  1.  Doar sangue engorda ou emagrece?A doação de sangue não é capaz de influenciar no peso do doador.
  1.  Mulheres menstruadas não podem doar sangue?

Podem sim, se os valores do exame de sangue (hematócrito) não indicarem risco de anemia.

  1.  “Posso ficar sem sangue suficiente”?

Não. Em cada doação, são coletados no máximo 450 ml de sangue, o que é menos do que 10% do volume sanguíneo total de um adulto, por esse motivo só é permitida a doação por pessoas acima de 50 kg. A quantidade é calculada conforme o peso do doador.

  1.  Os doadores correm risco de contaminação?

Não. Todo material só é utilizado uma vez, é descartável.

Procedimentos

Por mais que a medicina e a ciência estejam avançados, não há nada que substitua ou faça o papel do sangue. É ele quem leva oxigênio para os tecidos, defende nosso organismo contra infecções e também é responsável pela coagulação. “É muito importante contar com a ajuda de doadores voluntários”, diz a médica hematologista da Fundação São Francisco Xavier, Gabriela de Luca Oliveira, responsável técnica pelo Banco de Sangue do Hospital de Cubatão (FSFX).

Segundo a especialista, todo o procedimento que envolve uma doação e coleta de sangue segue rígidos padrões. “Fazemos uma testagem da amostra do sangue doado para verificar a qualidade dele e também o tipo. Existem mais de 300 tipos de sangue, mas tudo é verificado e analisado. Além disso, o doador passa por uma triagem, um processo de entrevista para termos mais informações sobre a vida dele e segurança”.

Quem pode doar

A hematologista explica que para ser um doador é preciso ter uma vida saudável e ter entre 16 e 69 anos. Para os menores de 18 anos, é necessário uma autorização de responsáveis legais. O candidato a doador também deve ter mais de 50k. No dia da doação, ele estar descansada e ter se alimentado normalmente. Outro ponto importante é não ter ingerido bebida alcóolica nas últimas doze horas.

Não podem doar pessoas que tenham tido doenças como hepatite, doença de chagas, sífilis ou seja HIV positivo. Também estão na lista de não doadores, quem tenha feito tatuagem, maquiagem definitiva ou mesmo colocado um piercing há menos de um ano.

Serviço

A Hemoterapia do HMC funciona de segunda a sexta, das 7h às 11h e das 15h às 18h. Para doar, é preciso levar documento oficial com foto e assinatura e estar bem alimentado. O agendamento poderá ser realizado pessoalmente (Av. Kiyoshi Tsunawaki, 41, Bairro das Águas, Ipatinga) ou pelo telefone 3829-9600 de segunda a sexta-feira, exceto feriados.