Usiminas conclui captação de US$ 500 milhões e alonga perfil da dívida


A Usiminas concluiu uma emissão de bonds* no mercado internacional captando US$ 500 milhões, com vencimentos em 2032. A oferta teve uma demanda significativa de investidores, superando US$ 2,5 bilhões.

“A operação foi um sucesso pois além da alta demanda tivemos o menor spread** já realizado pela Usiminas no mercado externo, o que demonstra a confiança dos investidores na Usiminas, na nossa disciplina financeira e na capacidade de honrarmos nossos compromissos ”, ressalta Thiago Rodrigues, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores.

Thiago afirma ainda que parte do valor captado será usado para a recompra de títulos com vencimento em 2026 e o restante será destinado para fins corporativos gerais. “O alongamento da dívida é um passo importante para a melhoria da perspectiva do risco de crédito da companhia”, finaliza Thiago.

* Bonds

Bond é a denominação geral para títulos de renda fixa utilizados pelas empresas para captar recursos no mercado internacional. Para a Usiminas, essa é uma opção para reforçar o caixa e reorganizar dívidas. O sucesso desse tipo de operação demonstra a credibilidade e confiança na Usiminas.

** Spread

Representa o prêmio que os investidores exigem para comprar os bonds. Compensam o risco de emprestar dinheiro à empresa em vez de investir em outras opções. Em termos práticos, o spread é uma forma de medir o custo adicional que a empresa paga para captar recursos no mercado, refletindo a percepção de risco dos investidores em relação à empresa. Quanto menor o spread, menor o risco percebido e, consequentemente, menor o custo de captação para a empresa.


Saiba mais sobre as estações de monitoramento de partículas sedimentáveis

Você sabia que a Usiminas conta com nove estações para monitoramento da deposição das partículas sedimentáveis, o chamado “pó preto”?  Elas estão localizadas nos bairros próximos ao Centro Industrial de Ipatinga. Essas estações utilizam o método dos coletores em jarros, baseada em norma técnica brasileira, recomendada pelo órgão ambiental de Minas Gerais. Utilizando esse método, a Usiminas mensura a taxa de deposição dessas partículas sedimentáveis.

A última estação foi instalada no bairro Iguaçu, integrando o sistema já em operação nos bairros Bela Vista, Bom Retiro, Cariru, Das Águas, Novo Cruzeiro, Centro e Veneza. O material é coletado ao longo de trinta dias e posteriormente analisado por uma empresa externa especializada.

Além do método oficial do jarro, a Usiminas implantou, por iniciativa própria, outro sistema de coleta destas partículas: as Caixas Coletoras. “As Caixas permitem a coleta de volumes maiores de material, que são encaminhados para um laboratório no exterior. Lá são realizadas análises químicas para identificar o percentual proveniente das atividades siderúrgicas e nos possibilita direcionar as ações para o controle das emissões das fontes contribuintes”, explica Mônica Lima, gerente de Meio Ambiente.

As estações também contam com Medidores Contínuos de Partículas Sedimentáveis  (ECOPS), um sistema de monitoramento on-line que utiliza micro balanças eletrônicas para medir a quantidade de material particulado que se deposita em tempo real. Os dados gerados permitem uma análise instantânea da taxa de deposição e ajudam a correlacionar as contribuições de partículas sedimentáveis, em diferentes bairros, sobre a sua origem.